terça-feira, 22 de junho de 2010

Os europeus preferem ciência a desporto e querem um aumento da investigação na EU

Com base num recente inquérito do Eurobarómetro, 80% dos europeus privilegiam a investigação científica em detrimento do desporto (65%).
61% dos cidadãos consideram-se muito ou moderadamente informados sobre as descobertas científicas e o progresso tecnológico.
Para 74% dos europeus, a investigação financiada pela UE proporcionará mais oportunidades para as gerações futuras.
57% acham que os cientistas devem esforçar-se mais para comunicar os resultados do seu trabalho e 66% pensam que os governos devem adoptar mais iniciativas para estimular o interesse dos jovens pela ciência.
A grande maioria europeia reconhece os benefícios da ciência e a sua importância, porém muitos também receiam os riscos inerentes às novas tecnologias e ao poder que o conhecimento proporciona aos cientistas.
22.06.2010
João Martins

Manga, a Banda Desenhada Japonesa.

O Manga é a designação de banda desenhada que é feita no Japão.
É a concorrente da banda desenhada ocidental e tem a sua origem no período Nara (Séc. VIII d.c.).
Os japoneses criadores do Manga associavam pinturas e textos que desenrolados contavam uma história.
Os Mangas não tinham a sua forma actual, que surge no Século XX sob a influência das revistas Ocidentais.

A forma de leitura do Manga é difere da forma de leitura do Ocidental, lê-se da direita para a esquerda, neste link poderá encontrar os várias formas, estilos, formato, esboços de rosto, etc., que contempla a leitura do Manga.


Existem variadíssimos sites que uma pessoa interessada poderá pesquisar para poder ler online ou fazer downloads dos vários livros Manga, são livros muito interessantes nomeadamente os que retratam a sua história mais concretamente a parte destinada á dos Samurais que correspondeu a um período feudal da história do Japão.


Publicado em 2010.06.22

Eduardo Machado

Texto com 1000 caracteres e 4 hiperlinks


AMÁLIA ASSINALA 5 ANOS DE VIDA DO CENTRO CULTURAL DO CARTAXO (CCC)

AmarAmália – espectáculo de dança contemporânea - trouxe à sala do CCC a poesia e a beleza da voz única de Amália, vertida num bailado que é emoção pura e instrumento de expressão da identidade de um povo. A sala encheu e aplaudiu.


O Centro Cultural do Cartaxo completou 5 anos de vida. O espectáculo escolhido para assinalar cinco anos de intensa actividade – mais de 100 mil espectadores – e de uma programação muito diversificada foi AmarAmália, de Vasco Wellemkamp. O bailado foi interpretado pela Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo(CPBC).
O CCC tem vindo a afirmar-se como uma das mais dinâmicas salas de espectáculo do interior do país, tendo como um dos seus principais objectivos de programação, levar ao Cartaxo espectáculos culturais que o público do concelho apenas poderia conhecer se se deslocasse a Lisboa ou ao Porto.

O bailado
Amaramália é a quarta versão de uma peça apresentada pela primeira vez em 1990. Entre 1990 e 1994, o coreógrafo - Vasco Wellemkamp, foi convidado a criar uma trilogia sobre o tema "Fado" para o Ballet du Grand Theatre de Genéve, o Ballet Nacional da Croácia e para o Ballet Gulbenkian.

"Povo que lavas no rio", "Barco Negro", "Abandono" e "Prece" são alguns dos fados que dão corpo à coreografia do bailado que passou a ser referência na dança contemporânea portuguesa.


Maria Serrado
22-06-2010

O Processo de Bolonha e a sua implementação no Instituto superior de Contabilidade e Administração de Lisboa

O ISCAL foi autorizado a leccionar três Licenciaturas em 2006 decorrente da adesão ao Processo de Bolonha : Licenciatura em Contabilidade e Administração (ramo de Contabilidade; ramo de Fiscalidade; ramo de Gestão e Administração Pública); Licenciatura em Gestão e Licenciatura em Finanças Empresariais. Actualmente aguarda-se a acreditação da Licenciatura em Solicitadoria pela agência de avaliação e acreditação do ensino superior (a3es).
No que diz respeito ao nível de cursos superiores de 2º ciclo, o ISCAL conta actualmente com nove Cursos de Mestrado, nomeadamente, em Administração Pública, Auditoria, Contabilidade, Contabilidade e Gestão das Instituições Financeiras, Contabilidade Internacional; Fiscalidade; Contabilidade e Análise Financeira; Controlo de Gestão e dos Negócios, Gestão e Empreendedorismo. Um Doutoramento, Doutoramento em Administração Pública que é ministrado em conjunto pela Universidade de Lisboa e pelo ISCAL.
22.06.2010
João Martins

Os progressos da Agenda Digital para a Europa

Um relatório recentemente publicado pela Associação GSM, organismo profissional do sector dos telemóveis, indica que 91 empresas estão a aplicar, a nível nacional, as medidas para a utilização mais segura dos telemóveis pelos jovens e pelas crianças, aprovadas num acordo voluntário de âmbito europeu negociado pela Comissão Europeia em 2007 (cf. IP/07/139). Actualmente 25 Estados-Membros têm códigos nacionais de auto-regulação baseados no quadro europeu, o que significa que 96% dos assinantes de telefonia móvel da União Europeia beneficiam já daquele acordo.
É neste sentido, que Neelie Kroes, Comissária da UE para a Agenda Digital, afirma estar satisfeita com os progressos alcançados pelos operadores de comunicações móveis no trabalho tendente a garantir a segurança dos menores enquanto utilizadores de telemóveis, mas incentivou-os a sensibilizarem os pais para os novos riscos potenciais que as crianças enfrentam quando utilizam telefones inteligentes.

Globalmente, os operadores de comunicações móveis alcançaram bons progressos nos quatro domínios de acção identificados no código de 2007:

- Adoptaram medidas para controlar o acesso de menores a conteúdos destinados a adultos.
- Iniciaram a classificação dos conteúdos comerciais disponíveis através do telemóvel.
- Diversos operadores começaram a produzir material educativo e a realizar campanhas de sensibilização para a utilização mais segura dos telemóveis.
- Iniciaram o combate a conteúdos ilegais nas redes móveis e no bloqueio do acesso a sítios Web que os incluam.
O relatório refere também que há vários códigos nacionais que incluem exigências para além das do quadro europeu. Contudo, houve partes interessadas de alguns Estados-Membros que esperam que os operadores tomem mais iniciativas no sentido de informar os pais sobre os riscos e oportunidades decorrentes dos rápidos avanços no domínio da Internet móvel. O programa da UE «Para uma Internet mais segura», levou a maioria dos Estados-Membros, a criar linhas directas para a denúncia de conteúdos em linha ofensivos e facultaram o ensino da cibersegurança nas escolas.

22.06.2010

João Martins

Estudo sobre a Ciência e Tecnologia na EU


Os europeus interessam-se mais por ciência do que por desporto e apelam a um reforço da investigação na EU.

È interessante verificar que os europeus estão mais atentos ao seu futuro do que se poderia pensar. Historicamente o europeu é um povo que pensa e que decide o que quer, tendo dado ao longo dos séculos, uma resposta sempre positiva ás adversidades que lhes foram sempre colocado.

O êxito da estratégia Europa 2020 depende da capacidade da investigação científica de ponta em manter a Europa competitiva. Isto significa que, por sua vez, os cidadãos europeus precisam de apoiar a ciência e de continuarem a pressionar os governos e a indústria a investirem neste sector. Estes resultados revelam que há uma consciência muito elevada da importância da ciência, mas também mostram que tanto os políticos – como eu – como os próprios cientistas precisam de explicar melhor o que fazem e porquê que o fazem.

Ao nível da UE dos 27, 61% dos cidadãos consideram-se muito ou moderadamente informados sobre as descobertas científicas e o progresso tecnológico. Setenta e quatro por cento dos cidadãos pensam que a investigação em colaboração na Europa, financiada pela União Europeia, tornar-se-á cada vez mais importante. Mais de seis em cada dez europeus consideram que a investigação em colaboração é mais criativa e eficaz. A cooperação entre os Estados-Membros beneficia de um amplo apoio (72% dos europeus concordam).

Em geral, o inquérito revela que os cidadãos europeus são razoavelmente optimistas no que diz respeito à ciência e à tecnologia: 75% dos inquiridos concordam ou tendem a concordar que, graças à ciência e à tecnologia, haverá mais oportunidades para as gerações futuras Todavia, em comparação com o inquérito realizado em 2005, nota-se uma ligeira tendência para o cepticismo.
Os europeus consideram positivos os efeitos da participação dos jovens na ciência, mas entendem que os governos não incentivam de forma adequada um interesse mais amplo. Considera-se necessário um maior empenho dos governos no incentivo à participação das mulheres na ciência, o que poderá ter um efeito positivo: 63% consideram que o facto de haver mais mulheres na investigação contribuiria para melhorar a forma como é realizada a investigação.

Este inquérito foi realizado através de entrevistas directas em 32 países europeus, avaliando o interesse geral dos cidadãos europeus perante a ciência e a tecnologia e ver até que ponto esta percepção se modificou significativamente a partir de 2005. Foram entrevistados 31 243 cidadãos no total entre 29 de Janeiro e 25 de Fevereiro de 2010.
Os resultados estão disponíveis na página dedicada à opinião pública do sítio Web do servidor Europa: http://ec.europa.eu/public_opinion/index_en.htm

Publicado em 2010.06.22

Eduardo Machado

Segurança infantil nas operadoras móveis

Agenda Digital: Comissária Neelie Kroes saúda trabalho dos operadores móveis sobre segurança infantil e apela a maiores esforços no sentido desensibilizar os pais.

Uma das grandes preocupações da EU é que a tecnologia seja ela qual for seja utilizada por todos sem excepções, de uma forma segura. Para que esta situação resulte deverá haver um esforço de todos os países da EU para que se encontre uma plataforma de entendimento para que a questão importantíssima como a segurança nos operadores móveis seja concretizada. Deve ficar a cargo de cada País encontrar as melhores soluções para que sensibilize os seus cidadãos para esta questão.
O apelo que é feito por parte dos dirigentes têm razão de ser, porque o acesso fácil aos conteúdos online por parte de todos e nomeadamente por parte das crianças, que não são os mais adequados (os conteúdos adultos) deverão ser bloqueados ou pelos pais ou pelas próprias operadoras sejam elas móveis ou outras. Os pais têm a obrigação de estar atentos a tudo o que se refere aos seus filhos, porque é o futuro deles que está em jogo.
É evidente que o potencial de negócio que se instalou com as novas tecnologias permitiu um crescimento exponencial para o aparecimento de novos players que trouxeram novas estratégias para fazer negócio. Estes novos players criaram um problema de segurança aos dirigentes dos vários países, estes perceberam que teriam de intervir para que não houvesse uma distorção do potencial das novas tecnologias, nomeadamente as móveis.
Têm que adoptar medidas de segurança juntamente com as operadoras móveis para controlar o acesso dos mais jovens aos conteúdos adultos, evitar que determinados conteúdos comerciais sejam acedidos pelas crianças, bloquear e impedir conteúdos ilegais nos telemóveis e o acesso aos sítios da WEB que os incluam, etc.
Devem também ter a sensibilidade de apelar a um esforço dos pais para que se interessem por tudo aquilo que os seus filhos façam, porque se não poderão perder a oportunidade de acompanhar o seu desenvolvimento/crescimento o que criará desequilíbrios ao nível familiar e mais tarde social.
As diversas operadoras produzem conteúdos educativos e apelam á sua utilização. As mesmas, devem promover junto ás escolas campanhas de sensibilização para a utilização mais segura dos telemóveis.
Garantir a segurança dos menores no ciberespaço – quer naveguem num computador quer num telemóvel – é uma das prioridades fundamentais da Agenda Digital para a Europa, da Comissão Europeia (cf. IP/10/581, MEMO/10/199 e MEMO/10/200). Os prestadores dos serviços em linha mais populares entre as gerações jovens (como, por exemplo, redes sociais e operadores de telemóveis) vão ser convidados, até 2013, a aprofundar as medidas de auto-regulação relativas à segurança das crianças no ciberespaço.
Em particular, graças ao programa da UE «Para uma Internet mais segura», os Estados-Membros, na sua maioria, criaram linhas directas para a denúncia de conteúdos em linha ofensivos e proporcionam o ensino da cibersegurança nas escolas. Serão encorajados a intensificar os seus esforços nos anos vindouros.
Antecedentes
O «quadro europeu para a utilização mais segura dos telemóveis pelos jovens e pelas crianças» surgiu em resposta a muitas questões suscitadas na consulta pública da Comissão sobre uma utilização mais segura dos telemóveis, em 2006 (cf. IP/06/1059).
Lista dos signatários do «quadro europeu»:
http://www.gsmeurope.org/documents/List_of_signatories_Dec_09.pdf
Existem actualmente códigos de conduta em todos os Estados-Membros, com excepção da Estónia e da Finlândia, onde prosseguem debates a nível nacional.
Para mais informações sobre o último relatório da Associação GSM, consultar: http://ec.europa.eu/information_society/activities/sip/self_reg/phones/index_en.htm
Programa «Para uma Internet mais segura» 2009-2013:http://ec.europa.eu/saferinternet

Publicado em 2010.06.22

Eduardo Machado

Texto Europeus Ciência - Internet


Estudo do Eurobarómetro revela
EUROPEUS PREFEREM CIÊNCIA AO DESPORTO


Segundo um inquérito do Eurobarómetro publicado hoje (21 Junho 2010), quase 80% dos cidadãos europeus afirmam estar interessados nas descobertas científicas e no progresso tecnológico, em comparação com 65% dos que se interessam por desporto.

Os números avançados revelam ainda que mais de 70% dos cidadãos europeus consideram que a investigação financiada pela UE será mais importante no futuro e 57% entendem que os cientistas devem esforçar-se mais para comunicarem os resultados do seu trabalho.

66% pensam que os governos devem adoptar mais iniciativas para estimular o interesse dos jovens pelas questões científicas.

A esmagadora maioria dos cidadãos europeus reconhece os benefícios da ciência e a sua importância, mas muitos também receiam os riscos inerentes às novas tecnologias e ao poder que o conhecimento confere aos cientistas.

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Maria Serrado

Texto Segurança Infantil - Internet


SEGURANÇA INFANTIL TEM DE SER REFORÇADA
Neelie Kroes elogia operadoras móveis e apela à sensibilização dos pais



A Comissária Vice-Presidente da Comissão Europeia e responsável pela Agenda Digital reconheceu os progressos alcançados pelos operadores de comunicações móveis para garantir a segurança dos menores enquanto utilizadores de telemóveis, mas instou-os a sensibilizarem os pais para os novos riscos potenciais que as crianças enfrentam quando utilizam telefones inteligentes.

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Maria Serrado

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Comparação entre páginas mais ou menos conseguidas

O Site informativo mais interessante que encontrei é o Site do Jornal do Público (http://www.publico.pt/).
O Público é um site que tem uma qualidade em termos de usabilidade muito interessante porque permite-nos ter uma visibilidade acerca de tudo o que é notícia ao longo da página. A sua informação é bastante extensa e apelativa e de fácil utilização. Tem a informação bem dividida do ponto vista estrutural, ou seja, as notícias mais importantes estão logo no início do site. É um site com as aplicações bem definidas e um grafismo muito bem conseguido.

O site Institucional mais interessante é o do Portal das Finanças (http://www.portaldasfinancas.gov.pt/). É um site com a informação adequada e esclarecedora. A sua usabilidade permite que quem o consulte consiga encontrar o que pretende. É um site bem estruturado do ponto de vista da pesquisa e da sua informação. O grafismo é bastante simples mas apelativo.

O site menos interessante do ponto de vista da estruturação, informação e usabilidade e grafismo é o jornal i, (http://www.ionline.pt/) porque tem a informação mal estruturada e de difícil pesquisa, está cheia de fotografias que não favorece a informação exposta.

O site do MCTES, (http://www.mctes.pt/) é um site pobre, com um grafismo pouco apelativo, mas de fácil utilização que vai permitir a quem procura encontrar com facilidade a informação pretendida. Este site apesar de pouco apelativo permite que a sua utilização por parte dos interessados seja útil.

Publicado em 2010.06.21

Eduardo Machado

Bons e maus exemplos de sites institucionais

Um site institucional que considero bem construído é o da CMVM (http://www.cmvm.pt/cmvm), na medida em que para além de uma informação suficiente e adequada, tem um bom grafismo senão veja-se:o menu principal encontra-se bem assinalado, de fácil uso, a quantidade de informação que nele se pode encontrar é suficiente, podendo recorrer-se a hipertexto ou a hiperligações caso se pretenda informação mais detalhada. Engloba não só a legislação mais importante para o sector financeiro, a informação privilegiada e outras informações são permanentemente actualizadas, tem um serviço on-line de apoio ao investidor, de fácil uso. De salientar, o facto das notícias apresentarem-se se de forma sintética, clara e objectiva. No global é um site que se apresenta funcional permitindo uma navegação fácil, a informação encontra-se bem estruturada e actualizada permanentemente.

Um site informativo com uma boa funcionalidade é o caso do Jornal Expresso(
http://aeiou.expresso.pt/), um bom grafismo e uma imagem sóbria, possui um menu principal de fácil navegação e um menu lateral que permite uma fácil leitura. A notícias estão dispostas no sítio certo, de forma sintética, clara e objectiva, remetendo todo e qualquer leitor que pretenda aprofundar a informação para o hipertexto/hiperlink. Sem excesso de imagens, sem publicidade. O Correio da manhã é outro caso feliz, de um site com uma boa funcionalidade, com as notícias em destaque bem visíveis, com um design gráfico apelativo, com um menu principal bem construído.

Um exemplo de um site institucional com pouca apetência para ser visitado é o da Direcção Geral do Ensino superior (
http://www.dges.mctes.pt/DGES/pt), pela dificuldade de usabilidade, ainda que a informação disponibilizada seja esclarecedora, é de difícil alcance, o aspecto gráfico, muito pobre no meu ponto de vista. As notícias de destaque não são muito visíveis.

O exemplo de um mau site informativo é o caso do site do i (
http://www.ionline.pt/conteudos/home.html), na medida em que o menú central inclui separadores pouco escalrecedores, recorre a muitas imagens, baralhando visualmente o leitor com tanta côr, tanta publicidade e as notícias em destaque não são bem perceptíveis.
21.06.2010

João Martins

Pombal e Alpiarça – dois municípios – dois momentos da história da Internet



O Município do Pombal usa o site da internet como modo privilegiado de difusão de informação e de disponibilização de serviços ao munícipe.


Alpiarça mantém um site do “princípio da internet” com pouca informação e sem qualquer preocupação com a usabilidade.


No site do município do Pombal a informação é relevante – útil – e actualizada com frequência. Para além de notícias e agenda – habituais nos sites dos municípios – o utilizador tem acesso, por exemplo, a legislação específica, às decisões e deliberações dos órgãos autárquicos ou à agenda do Presidente, sem contar com o inúmeros modos de facilitação da relação município/munícipe - atendimento online, ajuda online ou a possibilidade de enviar requerimentos e efectuar pagamentos.
O site é de uso intuitivo, a informação é facilmente encontrada. Para áreas específicas de actuação ou actividades pontuais, são disponibilizados micro-sites que permitem o fácil “encaminhamento” do utilizador. O site prevê um espaço de destaque para notícias mais actuais ou para as quais se quer chamar a atenção – para o que usa um espaço de “primeiro écran” no qual a imagem ocupa o maior espaço.

É poss,ivel entrar no site via telemóvel - facilitando o acesso à informação e aos serviços -, o que, a par da presença nas redes sociais, permite chegar a mais e a mais diversificados utilizadores.
A acessibilidade por parte de utilizadores com limitações não foi prevista, o que vem limitar a usabilidade do site.


Alpiarça mantém a estrutura do seu site como se os últimos dez anos não tivessem existido. Não há qualquer preocupação em facilitar a vida do utilizador. Em termos de usabilidade, é uma espécie de "onde está wally", se é que há wally.

A informação disponibilizada é muito limitada, nenhum serviço online é disponibilizado.

O écran inicial do site não tem qualquer estrutura que permita dar destaque a notícias ou sequer a eventos de agenda, uma coluna à direita – no espaço que as regras de usabilidade indicam como aquele onde a atenção do leitor menos se foca – é o único reservado a algum destaque.
Maria Serrado

Jornais regionais - duas presenças distintas na Internet

Alguns jornais regionais descobriram na Internet um modo de chegar a antigos e novos públicos. Da presença fácil junto dos emigrantes, até à conquista dos mais jovens pelo uso de novas ferramentas - como o vídeo - e a presença nas redes socias. Outros apenas usam a Internet para uma presença quase institucional e que repete a edição em papel.

O Ribatejo - jornal sedeado em Santarém - soube dar "o salto" que as novas ferramentas disponíveis permitem. O site é de actualização ao minuto, a informação está dividida em separadores temáticos que facilitam a consulta, as notícias são escritas de modo diferente da edição em papel e, por vezes, apenas para a edição online, as galerias fotograficas e os vídeos têm espaço previlegiado - sendo complementares à edição em papel -, a imagem ocupa mesmo mais espaço que o texto.

Não prevê ainda facilidades de aceso para utlilizadores com limitações.



O Correio do Ribatejo renovou recentemente o seu site, reorganizou a informação disponível, criou um novo espaço para notícias em destaque mas, embora do ponto de vista funcional o acesso à informação seja fácil e claro, mantém e redacção das notícias como cópia da edição online e não considerou a possibilidade de presença nas redes sociais.

Sendo um site novo mantém a interacção com o leitor num nível básico.

Mariua Serrado